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Mostrando postagens de março, 2020

Vinhos para menus de Casamentos - Entradas.

Vinhos para Menus de Casamentos - entradas. São as entradas que abrem o apetite, acalmam aqueles convidados que já estão com fome e suprem as expectativas iniciais de qualquer casamento, festa ou evento. Seguindo esse raciocino, qual o vinho recomendado para iniciar um serviço e alegrar os convidados? É impossível encontrar um vinho que harmonize perfeitamente com todos os tipos de entradas servidas em festas e casamentes, mas por conta de sua versatilidade e por ter muito frescor os espumantes são sempre uma boa pedida, principalmente para festas que contem com um serviço de coquetel na entrada.   A acidez dos espumantes que ajuda a limpar a gordura da boca também é uma ótima harmonização para aperitivos e finger foods, como salgadinhos e petiscos volantes. Já o espumante brut rosé com mais estrutura do que o branco é um belo companheiro de uma mesa de antepastos que inclua queijos, frios, legumes, pães, caldos, cogumelos, molhos, saladas e outros tira-gostos. Em u

Harmonização de Vinhos com Alimentos.

Harmonização de Vinhos com Alimentos. A enogastronomia é um conceito onde busca-se aperfeiçoar-se a habilidade de se combinar vinhos e alimentos. Mais do que sanar uma necessidade física de alimentação, beber um vinho e comer um alimento, também representam a busca um prazer. As composições dos alimentos e dos vinhos, são ricas em elementos químicos que ao interagirem entre si podem causar reações agradáveis ou não. Sendo assim, a harmonização entre ambos os produtos tem como objetivo, equilibrar as características dos mesmos, completando suas qualidades e elevando o nível da percepção de uma pessoa em termos de aromas, sabores e texturas. Degustar é um treino. Quando treinamos nos tornamos melhores. Treinados teremos mais prazer. Combinar os alimentos com vinhos não é uma ciência exata, é mais como uma arte que precisa ser treinada, criando o hábito de tentar memorizar os aspectos visuais, olfativos e gustativos dos vinhos e alimentos. Uma harmonização pode ser en

Os componentes do vinho.

OS Componentes do vinho. O vinho é o resultado da fermentação completa ou parcial do mosto de uvas, que por sua vez tratasse do sumo de uvas frescas amassadas. Nesse processo as leveduras transformam o açúcar contido nas uvas em álcool e gás carbônico, sendo que no caso dos vinhos de mesa o gás carbônico é dispensado e no caso dos espumantes esse é engarrafado junto com o vinho. No final, temos um produto com cerca de 85% de água, 13% de álcool e o restante, somente 2%, contém todos os componentes que dão cor, sabor e aromas aos vinhos. Nesse texto vamos focar nos cinco principais componentes do vinho que lhe fornecem suas maiores características: acidez, taninos, álcool, açucares e gás carbônico. A acidez do vinho é a percepção de seus diversos ácidos, entre eles o ácido tartárico, o málico, o lático e ainda o cítrico, sendo que esta recebe muitas vezes uma má fama de forma equivocada. Esse componente é o responsável por dar frescor ao vinho e equilibrar a maioria dos o

Armazenagem do Vinho.

Armazenagem do vinho. A visão mais típica de uma adega, são aqueles locais escuros no subterrâneo, com milhares de garrafas amontoadas e empoeiradas. Apesar de atualmente existirem adegas moderníssimas esse formato mais arcaico é presente e funcional em muitas vinícolas mundo a fora. Os vinhos são bebidas delicadas que sofrem e se deterioram somente com o contato com o oxigênio. Além disso, altas temperaturas e exposições prolongadas à luz e vibrações, também podem alterar sua qualidade. Não somente altas temperaturas prejudicam o vinho, mas as variações nas mesmas também são grandes vilãs. As antigas adegas subterrâneas têm como grande característica manter as temperaturas constantes e amenas mesmo em regiões muito quentes criando assim locais quase perfeitos para a armazenagem do vinho. Em nossas residências, não podemos ter grandes adegas subterrâneas, pelo menos não os “meros mortais, então qual a melhor forma de se armazenar os vinhos para que possam ser consumidos

Como Servir o Vinho.

COmo servir o vinho. O vinho é considerado uma bebida viva que se modifica ao longo do tempo, por conta da forma que é armazenado e servido. Reage de formas diferentes as variações em temperaturas, cheiros, vibrações e exposição à luz. Pequenos “truques” podem ajudar o vinho á exibir todos os seus aromas e sabores aos convidados, tanto para os paladares mais acostumados, quando para aqueles que estão iniciando no mundo dos vinhos. Para começar é bom sempre se atentar a ordem com que os vinhos são servidos. Deve-se iniciar o serviço sempre dos mais leves para os mais encorpados e dos mais secos para os mais doces. Fazendo isso se evita que um vinho sobrepuje o outro, não mascarando assim seus aromas e sabores. É muito importante servir o vinho na temperatura correta. Os componentes dos vinhos reagem de formas diferentes a temperatura e servir, por exemplo, um vinho tinto muito gelado pode o tornar quase intragável. Normalmente, os vinhos mais leves devem ser servidos gel

Qual temperatura servir o vinho?

Qual temperatura servir o vinho? Existe uma “lenda” que vinho tinto se consome a temperatura ambiente. Tal sentença pode ser até verdade, mas no outono europeu. Imagine o mesmo vinho tinto a temperatura ambiente, sendo servido em restaurante no nordeste brasileiro em pelo verão! O erro na temperatura de serviço é um dos fatores que mais atrapalham a degustação de um bom vinho, sendo ele de qual tipo for. Além da água, os vinhos são compostos de quatro elementos básicos: álcool, açucares, taninos e acidez e a temperatura influência a percepção de cada um deles de formas diferentes. Um vinho para ser considerado bom precisa ter esses quatro elementos em equilibro um não sobrepujando o outro. O álcool é o primeiro componente que sentimos caso o vinho tenha sido servido na temperatura errada. Por ser volátil e possuir uma temperatura de ebulição menor que a da água, quando o vinho está quente, o consumidor irá sentir um cheiro alcoólico muito forte e consequentemente irá pe

A Doçura dos Espumantes.

A doçura dos espumantes. Os espumantes possuem diversas facetas, podendo ser classificados de muitas maneiras diferentes, mas uma das mais comuns se dá quando ao seu teor de açúcar residual. Saber como escolher seu espumante de acordo com tal classificação é muito importante, tanto para a harmonizações deles com os pratos de uma refeição ou festa bem como para a ocasião e clima em que será servido. Com relação à harmonização dos espumantes com alimentos, tem que se levar em consideração que os sabores doces sobrepujam os outros sabores, e devem ser deixados para o final da refeição, dessa forma espumantes doces, como os moscateis devem acompanhar as sobremesas, como o bolo em festas de casamentos, pois dessa forma não irão atrapalhar a degustação dos pratos salgados. Os espumantes mais secos, ou bruts, são conhecidos por conta de sua ótima acidez, no sentido de frescor, e além de serem melhores para se harmonizar com alimentos, tem a vantagem de não se tornarem enjoati

A diferença entre vinhos secos e suaves.

A diferença entre vinhos secos e suaves. Vinhos doces ou o grau de doçura de alguns vinhos é um assunto bem controverso. O brasileiro em geral tem um paladar puxado mais para bebidas doces, entretanto é bem comum ouvir, principalmente de quem já degusta vinho há algum tempo, que: “vinhos doces não prestam!”. Mas se alguns dos melhores vinhos do mundo são doces, por que dentre os ditos entendidos de vinho, somente o vinho seco é considerado um bom vinho e os vinhos suaves são sinônimos de vinhos ordinários? Apesar de haver dezenas de espécies de videiras, e milhares de variedades de uvas, dois grupos de videiras são mais conhecidas e utilizadas aqui no Brasil, tanto para a produção de uvas in-natura quanto para a confecção de vinhos.  A Vitis Labrusca é uma videira de origem americana e produz uvas excelentes para o consumo quando frescas e para a produção de sucos, pois tem um teor de açúcar equilibrado, pouco amargor e casca fina, mas não é indicada para a confecção de vi