OS VINHOS DA linda Puglia.   A Apúlia como é chamada em português, é a região no sul da Itália que forma o “calcanhar” da bota no mapa e apesar de ser mundialmente famosa pelas suas belíssimas costas Jônica, com seu mar azul turquesa, e Adriática, de mar esmeralda brilhante, possuí campos agrícolas centenários, dos quais boa parte produzem azeite e vinhos, sobre um clima quente, seco e de solo vermelho de origem vulcânica, riquíssimo em óxido de ferro.   Tal solo, oriundo da erosão vulcânica, dá origem à vinhos muito frutados, macios e bem encorpados. Essas características dos vinhos pugliesi se encaixaram como uma uva ao paladar sul-americano, principalmente o brasileiro, que está acostumado com os vinhos aromáticos e com bastante açúcar residual, típico de regiões quentes, se tornando a escolha óbvia para os apreciadores que estão dando os seus primeiros passos no “Velho Mundo” do vinho.    Apesar de produzir vinhos a mais de dois mil anos, a Puglia só ganhou destaque no

Champagne e Morangos   Por muitos anos a cominação de morangos e Champagne se tornaram um símbolo de romance, sedução e sensualidade, mas ninguém sabe ao certo quem associou a fruta com a bebida. Nem mesmo a ciência conseguiu provar os supostos efeitos estimulantes à sexualidade da combinação, entretanto seu poder “afrodisíaco” se dá na parte de nosso corpo mais sensível no que diz respeito ao prazer: nosso cérebro.   O Morango era um símbolo de Vênus, a Deusa do Amor, por conta de seu formato de coração e cor avermelhada e alguns estudos indicam que alguns homens mesmo que de forma subconsciente associam a fruta à algumas formas femininas. Outra lenda mais antiga e muito famosa diz que quando o morango é quebrado ao meio e compartilhado com uma pessoa por quem se tem interesse, rapidamente tal pessoa irá se apaixonar por quem dividiu a fruta.   Já o Champagne, era usado na coroação dos reis da França e passou, desde então, a povoar o imaginário dos “plebeus” como um símbol

  VINHOS ROSÉS   Antes relegado aos cantos esquecidos das prateleiras de supermercados e lojas especializadas, os rosés vem ganhando o coração _ou no caso a boca_ das novas gerações de amantes do vinho. Segundo o Conseil Interprofessionnel des Vins de Provence , a maior associação europeia ligada a produção de vinhos rosés, o consumo desse tipo de vinho cresceu mais de 40% na última década, puxado principalmente pelos Millenials.   Não se sabe ao certo onde os rosés foram inventados, mas é consenso que os vinhos da antiguidade eram muito parecidos com nossos atuais rosés, simplesmente porque os povos antigos não possuíam o conhecimento bem como os equipamentos para extrair uma grande quantidade de pigmentos das cascas das uvas tintas da forma que conseguimos atualmente.   O que dá cor para um vinho são as antocianinas presentes nas cascas das uvas, principalmente as tintas, mas em um vinho rosé esses pigmentos naturais estão presentes em menor quantidade. Ao se produzir um

             PINOT NOIR, A UVA DOS ROMÂNTICOS.                Seus vinhos tintos, em geral, são muito perfumados e abrangem uma ampla gama de aromas e sabores. Com corpo e paladar mais leves e delicados, mas ainda assim com belos taninos, que os produzidos com Cabernet Sauvignon, por exemplo, são ideais para acompanhar pratos complexos e sofisticados. Produz também deliciosos espumantes, sendo uma das principais uvas da composição do Champagne onde empresta sua complexidade à bebida dos reis.                Por ser uma uva delicada com casca fina, sensível as temperes da natureza e avessa a grandes manipulações nas vinícolas sua produção normalmente privilegia a qualidade em detrimento a quantidade, fazendo assim com que seus vinhos, normalmente, possuam preços mais elevados, principalmente os produzidos no Velho Mundo.             Na sub-região de Côte de Nuits na Borgonha, França, em uma pequena comuna chamada de Vosne-Romanée, a Pinot Noir atingiu sua quintessência com um vinho cham